Olá a todos, sejam bem-vindos ao meu blogue.
Engraçado... há muito que queria ter um blogue mas sempre achei que não tinha o tempo suficiente para o manter. Há coisa mais importante do que actualizar um blogue quando se tem um? Pois... não há mesmo. Ok, ok. Escrevê-lo com paixão é essencial. Mas paixão sem disponibilidade de tempo não funciona nem numa relação, quanto mais num blogue!
Voilá... queria apenas criar uma introdução para o blogue e já estou a falar em paixão. E porquê? Porque, de facto, é a paixão que move o mundo. Quando estamos apaixonados não temos fome, frio nem sono. Comemos meio bife e não podemos perder mais tempo à mesa porque temos apenas 2h para nos arranjarmos; saímos até às tantas da manhã apenas com um top colado no corpo; deitamo-nos às 5h30 para acordar às 8h mas o dia já valeu a pena porque nos enroscamos no sofá de casa dele a falar de tudo e de nada até que o dia quase amanhece e nos obriga a voltar para casa. A paixão é assim... um verdadeiro analgésico do corpo e da alma.
Eu sou uma mulher apaixonada, sempre fui. Gosto de não sentir frio, fome nem sono. De sentir borboletas no estômago e de achar que 2h não chegam sequer para me pentear quanto mais para me vestir!
Já me senti sozinha mesmo namorando mas nunca me senti desapaixonada. Talvez porque vou procurando constantemente essa paixão nas pessoas que vou conhecendo, na família, nos hobbies, na vida. E na relação a dois aprendi com o tempo e com os homens que amei a arranjar forma de recriar a paixão noutras facetas: na amizade, no companheirismo, na ternura, no diálogo...
Desconhecia que o podia fazer e descobri quando o fiz que, apesar de a paixão esmorecer gradualmente ao longo do tempo, é possível recriá-la no dia a dia, mantendo o período de encantamento pelo outro como algo que não tem um fim à vista. Não é fácil e dá trabalho mas vale a pena um dia sentirmos que o que era nunca deixou de o ser...
A efemeridade da paixão é uma questão intrigante e polémica mas sobre isso só consigo pensar que se é a paixão que move o mundo e eu quero que o meu se mova a mil à hora preciso dar uma ajudinha, não?
"As paixões são como ventanias que enfurnam as velas do navio; fazendo-os navegar, outras vezes podem fazê-los naufragar, mas se não fossem elas, não haveriam viagens nem aventuras nem novas descobertas". Voltaire
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