Os jogos, de tabuleiro ou não, ajudam na integração social, na organização do pensamento, no desenvolvimento psicológico e, como tal, são fundamentais na formação do caráter dos seus jogadores. O xadrez é um dos melhores e está agora provado que permite aumentar o QI e o desempenho escolar dos estudantes.
Segundo Charles Partos, mestre internacional suíço, o aprendizado e a prática do xadrez desenvolvem as seguintes habilidades:
- a atenção e a concentração;
- o julgamento e o planeamento;
- a imaginação e a antecipação;
- a memória;
- a vontade de vencer, a paciência e o autocontrolo;
- o espírito de decisão e a coragem;
- a lógica matemática, o raciocínio analítico e sintético;
- a criatividade;
- a inteligência;
- a organização metódica do estudo;
- o interesse pelas línguas estrangeiras.
Apresentando uma vertente que pende para a arte e outra para a ciência, o xadrez traz comprovados benefícios intelectuais aos seus praticantes. Bruno Pais, professor e presidente da Secção de Xadrez da Associação Académica de Coimbra, salientou, numa ação de formação que dirigiu a professores e educadores em Março passado, a importância desta prática no processo de ensino e defendeu a sua introdução no ensino superior "como disciplina opcional à semelhança daquilo que se faz nos Estados Unidos ou na Rússia". No entanto, para o especialista, o ideal mesmo é "começar a prática do xadrez numa idade tenra".
E porque este é, sem dúvida alguma, um jogo fantástico deixo algumas curiosidades que valem a pena conhecer:
- Cálculos matemáticos estabelecem que o Rei, partindo da sua casa inicial (e1), e seguindo o caminho mais curto (em 7 lances), pode atingir a oitava casa (e8) de 393 modos diferentes.
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