segunda-feira, 5 de março de 2012

"Começando pelo princípio, nem todas as mulheres são boas pessoas. No sentido de serem bonitas, bondosas e verdadeiras. Ao mesmo tempo. E isso faz toda a diferença quando se trata de amar."

Às vezes acontecem coisas destas. Não é raro. Leio um artigo, um texto que gosto tanto, mas tanto que o meu blogue passa a fazer ainda mais sentido pois posso partilhar estes doces momentos.

O título deste post é, para mim, lema. Quando se trata de amar um filho (não amar um homem que isso é bem mais linear), quantas de nós conseguem, ao mesmo tempo, ser belas, bondosas, disponíveis, incansáveis?

Na página online PaiseFilhos.pt, Eduardo Sá costuma brindar-me com artigos assim. Tão sábios quanto belos. Por isso, peço vénia para reproduzir aqui parte do artigo para poderem, tal como eu, contemplar cada palavra, cada expressão:

"E, depois, nem todas as mulheres convivem com alguém que corporize o seu amor. Muitas têm junto de si a pessoa que se aventurou, em primeiro lugar, a pedi-las em namoro. Muitas não se reconhecem nos gestos e na sensibilidade do pai dos seus filhos (e, com condescendência, presumem que ele gostará delas, unicamente, "à sua maneira"). Muitas adormecem os filhos, anos a fio, não tanto para os sossegarem dos maus sonhos mas para se pouparem do pesadelo com quem foram dormindo. Muitas estão longe de ver no pai das crianças alguém que (também ele) seja amável e que seja amante. Em resumo, a maioria das mulheres sente-se mal amada. E, por melhor pessoa que ela seja, mãe mal-amada é pior mãe."

O artigo completo, que tanto prazer dá ler, segue no link abaixo:




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