O que pensamos quando lemos um título como este?: "Britânica está apaixonada pela Estátua da Liberdade"
Tenho que ler a notícia, é o primeiro pensamento.
A vontade aumenta quando lemos a primeira frase do lead: "Doença rara, que só atinge mulheres, faz com que se apaixonem por objetos".
E a indignação atinge o seu pico quando lemos o lead todo: "Há até quem já tenha "casado" com a Torre Eiffel, por exemplo".
A partir daqui, fica difícil ou quase impossível não ler a notícia completa. Então, e porque é a ler que se aprende, eu hoje aprendi que existe uma doença rara no mundo chamada "objectum sexual" ou "objectofilia", em que a pessoa se apaixona por objetos em vez de pessoas.
Aprendi ainda que esta estranha doença afeta cerca de quarenta pessoas em todo o mundo e que todas elas são mulheres. Pensei, então, cá para mim: "Claro Susana, ainda pensavas que existiria algum homem com uma doença deste género? Eles gostam de ação!!!"
Avançando com mais pormenores, li que uma britânica, de 27 anos, diz estar perdidamente apaixonada pela Estátua da Liberdade e que é "amor de verdade". Amanda até tem em casa uma réplica de 1,80 m da sua amada.
A cada frase que lia ia pensando que esta mulher, à semelhança de uma americana que diz ter casado com a Torre Eiffel e de uma sueca que diz estar casada com o Muro de Berlim, só se apaixona por objetos ou estátuas porque sabe que eles nunca a irão trair ou abandonar. E eu que pensava que tinha um problema por não conseguir estar sozinha, sem namorar, percebi que, afinal de contas, não sou assim tão invulgar.
No final, e ainda bem que existe uma área no ramo da Saúde que consegue explicar situações destas, fiquei a saber que os psiquiatras consideram que as pessoas que sofrem desta doença têm uma grande necessidade de controlo e por isso nutrem sentimentos por objetos. Ah sim, claro! Está explicado.
Engraçado é que eu também me sinto várias vezes apaixonada por objetos que, geralmente, vejo em montras. E olhem que, geralmente também, é amor à primeira vista e é verdadeiro. Mas sinto-me com mais sorte do que a Emma, ou a americana ou a tal sueca, pois, felizmente, são sempre objetos móveis que posso transportar para casa comigo!
Engraçado é que eu também me sinto várias vezes apaixonada por objetos que, geralmente, vejo em montras. E olhem que, geralmente também, é amor à primeira vista e é verdadeiro. Mas sinto-me com mais sorte do que a Emma, ou a americana ou a tal sueca, pois, felizmente, são sempre objetos móveis que posso transportar para casa comigo!
Já agora, a notícia completa pode ler aqui: http://visao.sapo.pt/britanica-esta-apaixonada-pela-estatua-da-liberdade=f652213#ixzz1p5fgAN4g
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